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My Cherry Lips

Um blog sobre moda, beleza, comida e lifestyle, onde partilho convosco tudo o que gosto e que faz parte do meu dia a dia.

Ter | 07.01.14

À procura do primeiro emprego

Foto: Graziela Costa

 

Olá, eu sou o João Pontes. Costumo escrever sob diferentes nomes (João Cinda, Guilherme  Dias e Artur Anjos), porque no secundário li Fernando Pessoa e isso lixou-me a cabeça toda.  Gostava de não o ter lido, mas agora o mal está feito e afeiçoei-me a estes 3 zés. A Graziela convidou-me a escrever no Vida de desempregada, a que eu chamo Vida D, sobre a minha experiência como jovem em Portugal. É assim uma espécie de testemunho pessoal, que nada dá ao leitor, a não ser talvez a possibilidade de encontrar a sua própria experiência espelhada.

Comecei a minha licenciatura em 2006, 2 anos antes da crise financeira. A geração que vier depois da minha pensará que antes de 2008 devia ser uma festa em Portugal, com todo o Mundo empregado e tudo com plasma na casa-de-banho e uma auto-estrada desde a casa-de-banho até à cozinha de cada cidadão. A verdade é que desde que me lembro que há uma sombra negra sobre Portugal e nunca nos sentimos a viver à grande. Os hospitais diziam-se sobre-lotados, os bancos tinham lucros desfasados da realidade portuguesa e o desemprego foi sempre uma constante. E tudo piorou, ainda assim. É como se estivéssemos a cair do precipício há anos até chegar a 2008, quando finalmente batemos no fundo. O problema é que descobrimos que o fundo era lava explosiva com crocodilos radioactivos à nossa espera. Auch!

Há quem diga que a minha geração viverá sempre 5/10 anos atrasada em relação às outras. Quando eu tiver a minha casa, já a geração anterior a terá. Quando eu tiver finalmente dinheiro para ir conhecer o Mundo, já a geração posterior o terá conhecido, fotografado e cheirado todo. E depois existe aquela sensação estranha de me sentir sanguessuga da sociedade. “Porque não emigras? Porque roubas emprego aos mais velhos?”. Talvez eu devesse ter abandonado os meus estudos aos 18 anos e arranjado emprego, não fosse o caso de me terem chamado sanguessuga se o tivesse feito. “Sem estudos irás viver de subsídios”. Sou sanguessuga de todas as formas, isso já eu aceitei.

E tu? Conta ao Vida D o teu testemunho.

Graziela
Seg | 06.01.14

Proteger para durar

 Foto: Graziela Costa

 

Quem me conhece bem sabe que sou super fã dos lenços dos namorados de Viana, até porque em minha casa há de tudo com isso: imanes, canecas, panos de cozinha (que eu até já mostrei no blog), tabuleiros, entre outros. A verdade é que oferecendo-me isso não há risco de eu não gostar. Quando vou aos CTT vejo sempre coisinhas na montra, e depois de receber os óculos Firmoo, achei que ter uma caixa de proteção seria algo indispensável, e pronto, lá veio o vício. 

 

 Foto: Graziela Costa

 

Quem comercializa estes produtos nas estações de correio, em lojas de artesanato, em museus e aeroportos é a Terra Lusa, uma empresa portuguesa que apresenta várias colecções de produtos onde cada referência é um tributo ao património cultural português.

 

Nesta imagem apresento-vos o meu velhinho saco de compras reutilizável, que me acompanha para todo o lado há alguns anos, que me foi oferecido, tal como o pano dos óculos, por uma amiga da minha mãe.

 

Sou fã de sacos recicláveis, primeiro porque não estamos a pagar sacos desnecessários no supermercado e segundo porque estamos a poupar no ambiente. É sem dúvida algo útil e é algo que ofereço de prenda aos meus amigos regularmente.

 

 

 

Além dos objectos que vos mostrei anteriormente, as colecções da Terra Lusa também são compostas por relógio, chapéu de chuva e leque. Suspeito que, brevemente vou perder a cabeça e comprar um guarda chuva destes.

 

 

Como eu gosto mesmo destas coisinhas, contactei a Terra Lusa e eles têm para oferecer a um(a) leitor(a) do Vida de Desempregada: um pano de micro fibra e um eco saco da colecção "Lenços de Namorados". Para se habilitarem basta seguirem os passos do formulário abaixo.

 

Atenção, este passatempo é apenas válido para residentes em Portugal.

 

a Rafflecopter giveaway

 

 

Graziela
Seg | 06.01.14

O espelho reciclado

Foto: Graziela Costa

 

Às vezes vejo amostras na internet que à partida não servem para nada, mas depois penso "bem, isto até pode ter utilidade no futuro" e foi o que aconteceu quando vi amostras de papel de parede grátis.

 

Já tinha ouvido alguns relatos de pessoas que as tinham pedido e que chegaram em tamanho A4. Como queria tapar o tampo do quadro eléctrico lá de casa, as tais amostras eram perfeitas, mas quando chegaram percebi que eram pequenas demais para o que precisava.

 

No entanto, olhei para um espelho de "maquilhagem" que andava por lá e que tinha a parte de trás toda estragada e pensei "vou já arranjar isto".

 

Cortei um circulo à medida do espelho e colei com cola forte, uma operação simples, mas que fez com que o espelho ganhasse uma nova vida e o papel tivesse finalmente utilidade.

 

Para quem também pensa dar uma nova vida às coisas que tem lá em casa pode pedir cinco amostras de papel de parede aqui. 

 

As amostras têm um tamanho A4 e são enviadas directamente para vossa casa.

Graziela
Dom | 05.01.14

Fruta da época

Foto: Graziela Costa

 

Cada vez mais me preocupo em ter cuidado com a minha alimentação, mas às vezes é difícil porque os preços nos supermercados são cada vez mais caros e na maioria das vezes sinto que estou a comer "água" porque a fruta não me sabe a nada.

 

Vivo em Lisboa desde 2009 e confesso que não conheço muitos mercados aqui (por isso, se alguém conhecer agradeço que me digam) e acabo por trazer fruta de casa dos meus pais, mas como só vou lá de dois em dois meses essa fruta acaba sempre por se esgotar e passo algum tempo sem comer esse tipo de alimentos.

 

Em minha casa sempre se consumiu muita fruta: o meu pai é viciado em laranjas, a minha mãe gosta de um pouco de tudo e eu sou mesmo fã de frutas docinhas.

 

Até aos dez anos vivi na quinta dos meus bisavós e habituei-me a ir às vinhas e colher uvas (de produtor, as minhas favoritas), a sentar-me debaixo da figueira e comer figos frescos, a ver as árvores florir na Primavera e dar frutos lá para o fim do Verão.

 

Essa é uma das coisas que mais tenho saudades e quando mudámos de casa, os meus pais fizeram questão de plantar várias árvores no nosso pequeno quintal.

 

Actualmente, essas árvores ainda estão pequenas e às vezes conseguimos cinco ou seis frutos por época, mas o bom das terras pequenas é que há sempre uma pessoa amiga que tem maçãs ou pêras e oferece. Assim, acabo por comer muita fruta da época e segundo sei essas frutas também acabam por ser mais baratas.

 

Há um senão, estas frutas não são especialmente bonitas porque crescem sem pesticidas, sem controlo de produção, mas são totalmente biológicas e sabem realmente a fruta, algo que eu valorizo bastante. Por isso, antes de se lançarem a umas maçãs gigantes numa grande superfície pensem bem se elas são mais baratas e mais saudáveis, que as que estão à venda na lojinha perto de vocês.

Graziela
Sab | 04.01.14

O que não nos mata só nos torna mais fortes

Foto: Graziela Costa

 

Quando criei este blog em Abril de 2012 foi com o intuito de partilhar a minha experiência com outras pessoas que estivessem a viver situações como a minha. Pensava em partilhar alguns truques, que ao longo dos anos me têm ajudado e que talvez pudessem ajudar quem estava do outro lado.

 

Não queria saber se havia gente ler ou não, apenas me apetecia partilhar, desabafar, mas acima de tudo sentir-me útil a fazer alguma coisa.

 

Ao longo destes quase dois anos o blog cresceu imenso e eu escrevi, fotografei, fiz design, marketing, gestão de redes sociais, pesquisa, li muito e acima de tudo aprendi bastante. Fiz coisas que, nunca pensei fazer, falei com pessoas que nunca pensei falar e tive sempre o apoio daqueles que me conhecem e de muitos mais que não me conhecem.

 

Desde que comecei este blog recebi muitas mensagens de apoio, mas também já cheguei a receber comentários ofensivos, que poderiam ser criticas, mas não, eram apenas comentários maliciosos (e que muitas vezes nem têm nada a ver com o conteúdo do blog, são apenas para atacar a minha pessoa) de pessoas que tem simplesmente falta de coragem para tentar fazer algo com as suas vidas ou simplesmente inveja do espírito de iniciativa dos outros. Pessoas cobardes, que nem tem coragem para assumir o que escrevem escondendo-se atrás de um "anónimo" ou de um pseudónimo.

 

Não fico triste por receber esse tipo de comentários, porque há muito tempo atrás falei com uma amiga, que é gestora de redes sociais de um grande jornal nacional e que me disse "no momento em que o teu blog ficar minimamente conhecido essas situações vão acontecer". Ou seja, há um lado bom em tudo isto, quer dizer que o blog está a chegar a mais pessoas.

 

Assim, este texto não é para dizer que estou triste porque recebi comentários "infelizes" é para vos dizer, que nunca devem desistir dos vossos sonhos e acima de tudo devem acreditar em vocês mesmos. Escrevo porque imagino, que alguns de vocês podem já ter ficado tristes porque vos criticaram, mas o que interessa é que vocês sabem que estão a dar tudo por tudo.

 

Já agora, aviso que todos os comentários ofensivos colocados neste blog ou na página de Facebook do mesmo e todas as publicações de spam serão apagadas.

Graziela