Na altura do Natal recebi um press kit onde vinha um pacote de Cuajada, mas como não sabia muito bem o que era aquilo fui ao google pesquisar receitas e encontrei várias em diversos blogues. Pelas imagens parecia ter bastante consistência e desde essa altura que tive a ideia de fazer um cheesecake fingido com esse produto. Ou seja, substituindo o queijo e as natas que habitualmente esta sobremesa leva pela Cuajada e não é que resultou. Aproveitei também para testar a nova margarina Vaqueiro sabor a manteiga e está aprovada (venham de lá mais receitas)!
1 - Numa tigela esmague bolachas até ficarem em bocadinhos muito pequenos (também pode fazer com a varinha mágica).
2 - Junte a manteiga às bolachas e mexa até fazer uma pasta.
3 - Deite o preparado na forma de cheesecake e alise sobre o fundo. Deixe repousar.
4 - Dissolva o conteúdo da saqueta de cuajada numa taça com 250 ml de leite. Aqueça os restantes 250ml de leite num tacho e quando estiver a ferver adicione a mistura anterior mexendo até que volte a ferver.
5 - Retire o tacho uns segundos do lume sem deixar de mexer. Coloque outra vez no lume até que ferva.
6 - Verta a mistura na forma onde havia colocado as bolachas trituradas.
7 - Deixe arrefecer uns minutos e leve ao frigorífico durante pelo menos 4 horas.
8 - Adicione o doce de framboesa por cima da mistura e sirva.
Recentemente, escrevi aqui no blogue acerca dos produtos da Blowmy, uma marca portuguesa ligada à área da beleza, com preços bastante acessíveis, que eu sei que vocês devem ter ficado com vontade de experimentar. Assim, falei com eles e tenho para oferecer a um(a) leitor(a) um cabaz de produtos composto por um champô suave de chá branco, um condicionador de abacate e um gel de duche de óleo de oliva, todos com ph neutro, por isso dão para toda a família.
Para se habilitarem a este prémio, basta preencherem as entradas do formulário abaixo até ao dia 23 de Abril de 2015 à meia noite. Atenção, todas as entradas são obrigatórias. Este passatempo só é válido para residentes em Portugal (só será entregue um prémio por morada). O vencedor será apurado via random e contactado por email. Cada pessoa só pode participar uma vez por dia.
Já imaginaram conhecer o subsolo de Lisboa? Eu tive a sorte de conseguir fazê-lo numa das poucas visitas que são feitas todos os anos às Galerias Romanas da Rua da Prata. Normalmente, este acontecimento é anunciado em todos os meios de comunicação e por isso geram-se filas enormes para conhecer estes criptopórticos. Como muita gente não tem paciência para esperar ou como não sabe se vai valer a pena o tempo que vai estar na fila decidi partilhar as fotos que fiz na minha visita.
Estas "tours" têm uma duração de 20 minutos, entrada livre e são feitas por técnicos do Museu da Cidade e do Centro de Arqueologia de Lisboa (eu gostei muito, pois fiquei a saber coisas que nem imaginava). As próximas visitas guiadas às galerias romanas realizam-se nos dias 17, 18 e 19 de Abril, entre as 10h00 e as 18h00 (última entrada às 17h30).
Para conseguirem ver este património arquitectónico basta dirigirem-se junto ao número 77, da Rua da Conceição, em Lisboa.
Já agora, aconselho-vos a levar botas porque o chão está sempre molhado (normalmente, as galerias estão submersas para se conservarem melhor).
Apesar da minha paleta de cores de vernizes se caracterizar essencialmente por tons vermelhos, rosa e roxos, de vez em quando também gosto de variar. Há uns tempos comecei a ler em diversos blogues sobre a colecção "Sereias Urbanas" d'O Boticário e fiquei logo com vontade de a conhecer. Infelizmente, quando cheguei à minha loja habitual, esta gama limitada, do maquilhador Sadi Consati já estava bastante escolhida, mas ainda assim apaixonei-me por este verniz azul mar.
Não sei bem se foi o brilho ou se foi a cor, mas fiquei logo cativada, mesmo sem o experimentar, e claro o preço em saldo, 1.99 euros, também ajudava. Ainda assim, estava com receio que fosse muito espampanante ou que não desse com todo o tipo de roupa, mas como eu visto essencialmente negro até dá um ar mais colorido à coisa.
Este verniz funciona muito bem aplicado em duas camadas e traz também um kit caviar, se bem que eu não o tenho usado porque eu sou daquelas pessoas que odeia esperar que o verniz seque e se o pusesse ainda tinha de esperar mais.
Já agora, para quem gostar deste produto acho que em algumas lojas O Boticário ainda o podem comprar. Eu fiquei fã, só tenho pena de não ter também conseguido comprar o necessaire desta colecção, mas penso que só foi comercializado no Brasil.
Pelo terceiro ano consecutivo, o Canal História convidou três dos mais reputados chefs portugueses a recriarem uma "última ceia", do seu ponto de vista. Na outra semana tive a oportunidade de ir ao restaurante "O Talho" do chefKiko Martins conhecer a sua proposta para este desafio. Confesso que estava com um pouco de medo porque não como cabrito nem borrego, e como o protagonista deste menu era o cordeiro não sabia se iria gostar.
O convite que me fizeram era duplo, por isso decidi convidar uma amiga a vir comigo e partilhar esta experiência. Neste caso foi a Marisa do Sweet My Kitchen e felizmente, nenhuma de nós tinha ido ao "Talho" antes, logo foi uma experiência totalmente inovadora. Marcámos o almoço directamente no restaurante uns dias antes e às 13h e pouco, de quinta feira lá estávamos nós à porta d'O Talho.
Demos uma volta pelo espaço para descobrir as maravilhas que estavam à venda (sim, existe mesmo um talho além da parte de restauração) e fomos prontamente atendidas e encaminhadas para a nossa mesa. Tenho a dizer que todos os funcionários foram extremamente simpáticos e mesmo as pessoas que não "lidaram" directamente connosco pareciam muito bem dispostas e felizes por estar ali, o que faz com que nos sintamos logo bem naquele espaço.
Escolhemos as bebidas, eu bebi vinho branco e a Marisa vinho tinto, e num instante (o serviço funciona muito à base de reservas, por isso não ficam à espera mais que uns minutos) começaram a chegar as entradas: uma caixinha com vários tipos de pães, pasta de ricotta com tomate seco e chouriço, paté de fígado, manteiga artesanal e manteiga de tomate e oregãos, eu gostei especialmente da manteiga da pasta de ricotta e da manteiga artesanal.
De repetente chega à mesa um belo prato onde o cordeiro e a cama de rúcula saltam à vista, e mal coloquei a minha faca sobre a carne, esta começou-se logo desfazer, de tão tenrinha que era. À primeira garfada todos os meus medos tinham desaparecido. Estava rendida àquele cordeiro recheado com tâmaras, pistachos, vinagre e pão e até me esqueci da minha dieta!
Adorei a mistura de sabores entre a carne, a rúcula e as "migas", onde podíamos sentir alguns pedacinhos de amendoim. Finalmente, a dar o ar da sua graça estava também uma batata revestida de azeitona desidratada (algo que eu quero muito experimentar fazer em casa), super saborosa.
O almoço soube bem não só pela comida, mas também pela conversa e no final terminámos a nossa refeição com uma bela sobremesa. A Marisa optou por uma sugestão de um dos empregados do restaurante e escolheu o Foie gras e Creme catalão, mas eu como sou desconfiada optei pelo Chocolate e Maracujá, uma escolha segura e da qual não me arrependi. Maravilhei-me com o doce do chocolate, em oposição à ligeira acidez do creme de maracujá e a textura do crocante que funcionava como elemento diferenciador nesta sobremesa.
O balanço foi extremamente positivo e sem dúvida quero voltar a este restaurante. Valeu a pena uma visita e os preços pelo que estive a ler até estão na média, tendo em conta o tipo de serviço e experiência que é proporcionada ao cliente.