Apesar de o dia mundial sem dieta ter sido ontem, hoje partilho convosco uma receita de uma entrada para aqueles dias de festa: o tradicional molho rosa, que eu carinhosamente chamo molho Ramona porque era o molho que faziam na hamburgaria a que eu ia quando estudava em Aveiro. Podem acompanhá-lo com aros de cebola, palitos de queijo ou mesmo batatas fritas, mas aviso já que este molho é calórico, por isso não abusem muito senão têm de ir para o ginásio.
Quem me conhece sabe que não me maquilho todos os dias porque gosto de ficar na cama até ao último minuto, mas também é normal porque geralmente estou acordada até tarde. Ainda assim, existem dois ou três produtos de maquilhagem que eu não dispenso no meu dia-a-dia, um deles é uma boa base, seja ela líquida ou mineral e vou alternando entre as duas formas.
Geralmente uso base líquida, mas quando estou a fotografar prefiro usar uma em pó porque não cola ao visor da máquina fotográfica e curiosamente foi graças a isso que em 2008 depois de ir Rock In Rio e me terem dado um vale para uma maquilhagem n 'O Boticário conheci a base em pó que podem ver nas imagens.
Lembro-me de guardar vale para usufruir no dia dos meus anos porque ia fazer uma festa e queria estar bonita para estrear o meu vestido novo. Então dirigi-me à loja do Colombo e prontamente fui atendida por um maquilhador que me perguntou que tipo de maquilhagem queria fazer e me mostrou os diversos produtos que poderia usar. Na altura não conhecia muito bem os produtos desta marca, por isso aceitei todas as suas sugestões, como por exemplo usar uma base em pó porque iria disfarçar melhor o meu angioma (mancha vermelha que tenho em cima do olho e sobrancelha) e ele tinha razão porque mesmo sem um corretor de olheiras e manchas, a minha manchinha ficou quase invisível, por isso fiquei logo de olho nesse produto, o problema é que nesse dia não levava dinheiro e não consegui comprar logo base. Entretanto, sempre que passava por uma Boticário perguntava pelo produto, mas estava sempre esgotado (acho que era mesmo azar porque normalmente há sempre tudo).
Em Dezembro do ano passado consegui finalmente ter a minha base e agora, que o tempo começa a aquecer tem sido um dos meus produtos favoritos, primeiro porque disfarça bem as pequenas imperfeições (podem ver as imagens do antes e depois abaixo), segundo porque tem um pincel que parece que faz festinhas e terceiro porque tem um fator 25 de protecção solar e é à base de minerais, isto é não tem óleos, nem corantes e conservantes. O preço 19,99 euros também me parece bem em conta para um produto deste género , pois dura bastante, logo é bom investimento.
Sou de uma pequena vila onde, antigamente, não existiam muitas lojas de pronto a vestir e, quando era pequena, costumava ir passear com os meus pais às cidades mais próximas. Em muitos desses passeios lembro-me de ver a minha mãe andar de bloco e caneta na mão a desenhar os vestidos que via nas montras e me queria oferecer, mas não tinha dinheiro para comprar. Lembro-me, também, das vezes que iamos às retrosarias lá da terra escolher os tecidos e depois, aos sábados, iamos à costureira que, curiosamente, era madrinha de casamento dos meus pais.
O dia de ir à costureira era sempre uma animação, porque já sabia que ia poder mexer em todos aqueles tecidos e linhas que andavam espalhados pelo "atelier". A minha mãe levava os desenhos que tinha feito e algumas revistas burda (na altura em espanhol) e as duas discutiam o que era possível ou não fazer, enquanto eu me entretia com os retalhos que por lá andavam e imaginava serem vestidos para Barbies. Foram tempos de pouco dinheiro, mas a verdade é que os meus vestidos eram únicos e talvez seja por isso ainda hoje prefira vestidos a calças.
Entretanto, mudámos de casa e fomos para a cidade. Nessa altura começámos também a ir às lojas de roupa e à feira e, pouco a pouco, perdemos aquele costume de ir à costureira mandar fazer vestidos e outras peças. Ainda assim, a minha mãe ficou sempre com o bichinho da costura e, mal conseguiu juntar algum dinheiro, pediu à minha tia, que vivia na Alemanha para lhe comprar uma máquina de costura.
Passado uns meses, a dita cuja chegou: era branca e enorme e olhávamos para ela com alguma curiosidade, mas como não tínhamos ninguém para nos ensinar a mexer nela, acabou por ficar arrumada num armário... Mais tarde foi emprestada a uma tia e no ano passado, fui finalmente buscá-la.
Desde daí a minha vontade de aprender a costurar foi crescendo cada vez mais e, recentemente, tive a oportunidade de fazer um curso na Academia burda.
Como eu nunca tinha mexido numa máquina de costura e, apesar de adorar as revistas burda olhava para os seus moldes e parecia-me que estavam em chinês... pelo que decidi fazer o curso básico, isto é, o módulo zero. Nesta formação pude aprender a tirar medidas, a copiar, a cortar, a aumentar e a encolher moldes, a alinhavar uma peça e, claro, a coser à máquina. Tudo isto em dois sábados (habitualmente são quatro porque é só de manhã ou à tarde). Foi uma formação bem rápida, mas que me deu o alento e os conhecimentos para tirar a máquina de costura da minha mãe do armário. No final, saí de lá com uma camisola feita por mim e um kit de costura com tudo o que preciso para começar a costurar as minhas roupas (todas as alunas recebem um kit com materiais no valor de 60 euros). Agora, só preciso de ir comprar mais tecidos e deitar mãos à costura!
Para quem quer saber mais sobre estes cursos pode consultar o site da Academia burda.
PS: Obrigada às minhas colegas e à minha formadora pela simpatia e paciência para esclarecer todas as minhas dúvidas.
Quando o meu namorado vem cá a casa gosto sempre de ter um miminho para ele, nomeadamente um doce, mas como estou de dieta não tenho feito muitas receitas, assim decidi improvisar uma sobremesa com alguns ingredientes que tinha cá por casa. O resultado é um doce pouco calórico e muito saboroso!
Ingredientes
1 punhado de Fruut maçã canela (podem usar outra fruta desidratada como pêra, pêssego ou ananás).
1 punhado de mistura de bagas goji, inca e amoras brancas (Rise Believe)