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My Cherry Lips

Um blog sobre moda, beleza, comida e lifestyle, onde partilho convosco tudo o que gosto e que faz parte do meu dia a dia.

Qua | 20.01.16

Matar as gordurinhas - Parte 9: voltar às rotinas

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2015 não foi um bom ano para mim, pois apesar de ter realizado um dos meus sonhos, ir à Disneyland Paris, conhecer Amesterdão e ver uma das minhas melhores amigas casarperdi um emprego que adorava, um dos meus cães e por último o meu pai. Já tinha perdido familiares próximos como tios e avós, mas a dor de perder um pai ou uma mãe é completamente diferente e apesar de já ter passado um mês estou longe de aceitar que o meu pai não volta. Sinto que desde dia 12 de dezembro de 2015, que uma parte de mim me foi roubada, mas não consigo compreender porquê. Aliás, provavelmente nunca vou compreender, mas todos me dizem que a dor vai ficar mais suave e que voltar às minhas rotinas vai fazer com que isso aconteça mais rápido. Assim, decidi retomar este blogue e outra das coisas que no último ano me deu mais prazer: ir ao ginásio. Ir ao Fitness Hut não só me ajudou a perder peso, como também me ajudou a sentir bem comigo própria, a esquecer os problemas durante as horas que treino, a rir-me de mim mesma quando me engano nas coreografias do Zumba e acima de tudo fez com que conseguisse dormir melhor porque saio de lá tão cansada que quando chego a casa durmo muito mais facilmente. Assim, posso dizer-vos que voltar ao ginásio é uma daquelas resoluções de ano novo que para mim já está ganha. Só gostava era que as minhas articulações me ajudassem mais, pois no final do ano passado fiz uma lesão. Claro que, com calma, de certeza que vou conseguir voltar a fazer três aulas de bodyattack por semana, mas até lá treino mais devagar e não desisto!

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Graziela
Ter | 19.01.16

UQ a la carte!

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Fotos: Graziela Costa

 

Nada melhor do que começar o ano a conhecer novos espaços e desta vez apresento-vos o UQ. Um restaurante situado no Skyna Hotel, em Campolide (Lisboa) e que recentemente ganhou o prémio de melhor menu, no evento Avenidas Novas à La Carte

 

Com um aspecto requintado, mas ao mesmo tempo acolhedor, este restaurante tem como autor da sua carta o chef Bruno Fradeira, que com apenas 25 anos faz-nos acreditar que todos os jovens têm a oportunidade de brilhar no seu país.

 

Aproveitando a introdução deste novo menu na carta de inverno do UQ decidi que esta seria uma óptima forma de conhecer este espaço. Assim, num sábado à tarde tive a oportunidade de provar os cinco pratos que fazem deste menu e os quais vos passo a apresentar.

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O chef Bruno Fradeira

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Comecei a minha refeição com uma entrada composta por: compota de 3 pimentos, espuma de castanha, azeite transmontano com redução balsâmica, manteiga de vinho do Porto, manteiga de óleo de palma e tabasco e manteiga de cominhos e molho inglês. Pequenos mimos aos quais é impossível resistir, principalmente quando acompanhadas por um bom pão e posso dizer-vos que não só visualmente são agradáveis como também têm um sabor fantástico, especialmente a manteiga de cominhos e molho inglês.

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O vinho da casa

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Seguidamente, o chef Bruno presenteou-nos com "O Bacalhau", isto é bacalhau envolto em massa kadafi regado com creme. Um prato colorido cujo ingrediente principal se desfazia na boca deixando uma sensação de quero mais, muito mais!

Review_Skyna-5.JPGDepois passámos para um dos meus enchidos favoritos: morcela, neste caso assada com maçã de Alcobaça em três texturas e pó de azeite. Uma combinação diferente, mas que até a mim me agradou, pois geralmente não gosto de pratos agridoces. Nota positiva também para o empratamento que torna o prato ainda mais apelativo. 

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Para finalizar os peixes provámos pargo com arroz, legumes assados e jus de laranja. Sem dúvida o meu prato favorito, primeiro porque adoro este peixe e segundo porque estava mesmo no ponto. Para além disso, o empratamento estava lindo!

Review_Skyna-8.JPG Um belo rosé para aqueles que como eu não gostam de vinho tinto.

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Passando às carnes, o chef Bruno apresentou-nos "Da serra": uma cela de coelho recheada com tomate seco, puré de castanhas, rabanetes, couve de Bruxelas e jus de alecrim. No entanto, estava um pouco reticente porque não costumo gostar de coelho (apesar ser mais do género "ai os coelhos são fofinhos, por isso não como"), mas posso dizer-vos, que esta carne estava super macia e o puré de castanhas assentava na perfeição, pois não tinha um sabor demasiado intenso, isto é estava no ponto!

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Depois fomos dar um passeio pela floresta com um lombo de veado sobre grelos salteados, batata recheada com cogumelos e jus de amoras. Um daqueles pratos que à primeira vista parece vindo da Suécia, mas que vai bem de encontro às tradições do norte do país. Deste prato gostei bastante do veado, pois até à data só tinha provado em chouriço e da batata recheada com cogumelos que estava mesmo saborosa.

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Por fim e apesar de não fazer parte do menu de degustação do UQ provei o "Queijo e a Abóbora": um bolo de queijo da serra, gelado de abóbora e figos que estava de comer e chorar por mais! Principalmente, o gelado de abóbora, um sabor fora de vulgar e que muitas gelatarias deviam ter.

 

No final saí de lá com vontade voltar, principalmente porque o preço é bastante em conta (15 euros por pessoa, incluiu uma bebida) e o ambiente é perfeito para uma refeição romântica, por exemplo um jantar no dia dos namorados. Ah e depois até podem tomar uma bebida no bar do hotel. Melhor melhor só passar a noite lá, não acham?

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Graziela
Seg | 18.01.16

Sonhos que se realizam

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Fotos: Graziela Costa

 

Uma das coisas que herdei dos meus pais foi o gosto por produtos de alguma forma únicos. Quando era pequena a minha mãe desenhava os meus vestidos em papel e depois levava-os para a costureira fazer, logo eram sempre diferentes dos das outras crianças. Já o meu pai tinha sempre roupas e acessórios fora de vulgar e como tal também eu ganhei o gostinho por descobrir coisas novas.

 

Mais tarde quando comecei a ler revistas de moda lembro-me de ficar fascinada com peças de criadores como Chanel, Dior, Yves Saint Laurent, entre outros e um dia disse para mim mesma que havia de ter uma carteira de um designer de moda. Uma daquelas peças intemporais que nos acompanham uma vida inteira. Assim, quando consegui o meu primeiro emprego decidi começar a colocar de parte um tanto por mês para um dia comprar uma Furla Candy. O problema é que quando já tinha o dinheiro todo fiquei desempregada e preferi usar esse dinheiro para despesas mais importantes. No ano passado comecei um novo emprego decidi voltar a juntar dinheiro para uma Longchamp, mas mais uma vez voltei a ficar desempregada. Chato, não? Bem, como eu não sou de desistir, decidi que mal encontrasse uma carteira à minha medida havia de a comprar e assim foi. No final de 2015 encontrei esta clucth da Christian Lacroix, à venda por apenas 65 euros e nem pensei duas vezes. Para além disso, tinha ganho um voucher de 50 euros num passatempo, ou seja com portes paguei cerca de 17 euros e esse preço por uma carteira de designer é um achado, não acham? Por isso, nunca desistam de lutar pelos vossos sonhos por mais estranhos ou fúteis que eles sejam!

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Carteira: Christian Lacroix (via Showroomprive) | Batons: Clarins (coleção Joli Rouge) | Bloco: Filipe Faísca | Canetas: Bic | Relógio: Daniel Wellington

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Graziela
Qua | 13.01.16

O Principezinho

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 Fotos: mi-caremê

 

O "Principezinho" de Antoine de Saint-Exupéry (Editora Guerra & Paz) é um daqueles livros intemporais e acima de tudo um livro que passa de geração em geração. Quando era pequena lembro-me dele na estante do quarto da minha prima e mais tarde tive uma colega de faculdade que era mega fã desta obra. Curiosamente foi preciso chegar aos 28 anos para finalmente o começar a ler.

 

Atraída pelas ilustrações (feitas pelo autor) que vejo há muito espalhadas por peças de roupas, acessórios e uma infinidade de merchandaise que nada tem a ver com o livro decidi que era altura de perceber porque é que esta obra atrai tanta gente e a verdade é que fiquei conquistada logo na primeira página.

 

O "Principezinho" é um livro aparentemente simples, ainda que com bastante complexidade camuflada e fala sobre um aviador que na verdade não quer que o vejam como um simples e "limitado" adulto. Ele quer ser mais do que uma profissão, ele quer ser "livre". Uma "luta" que todos nós num ou noutro momento da vida travamos. Curiosamente a sua luta dá-se quando ele encontra um menino vindo de outro mundo. Um mundo simples, mas cheio de mistérios que o levam por caminhos interessantes e que lhe vão dar uma nova perspectiva sobre a vida.

 

No meu caso posso dizer-vos que este livro tem sido uma grande ajuda e uma forma de me distrair pensando noutras perspectivas de vida, pois desde que o meu pai faleceu que perdi o alento para muita coisa. Ainda assim, espero que em breve consiga voltar a recuperar pelo menos uma parte do que eu era e esquecer o "país das lágrimas" que percorri no último mês.

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Graziela
Sex | 08.01.16

Intenso como a paixão!

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Fotos: Graziela Costa

 

Já anda cá por casa há algum tempo, mas ainda não tinha tido tempo de vos mostrar o meu novo perfume: o Intense, d'O Boticário. Uma fragrância forte e adocicada, mas que ao longo do dia se vai tornando mais suave. 

 

Disponível no formato 70ml, este perfume tem uma embalagem bem romântica, pois é vermelha como a paixão e um nome que também lhe faz jus.

 

Em relação ao cheiro posso dizer-vos que é frutado, mas ao mesmo tempo floral, já que combina framboesas, flores brancas e uma nota de fundo de musk ambarado. Um toque que torna esta fragrância única e passível de ser reconhecida em qualquer lado. Claro que, para que o cheiro perdure todo o dia devemos aplicar o perfume atrás das orelhas, no pescoço, nos pulsos, atrás do joelhos e cotovelos. As zonas do corpo que possuem uma temperatura levemente mais alta e que recebem maior irrigação sanguínea.

 

Já agora, brevemente, vou também escrever-vos sobre um novo perfume que recebi no Natal, mas até lá descubram o Intense, e a sua variação Intense Oops.

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Graziela