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My Cherry Lips

Um blog sobre moda, beleza, comida e lifestyle, onde partilho convosco tudo o que gosto e que faz parte do meu dia a dia.

Qui | 08.10.20

Restaurantes - Ori - Asian Food

Comida

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Fotos: Graziela Costa

 

Estamos em 2020, mas muita gente ainda tem algum "quê" sobre os restaurantes de centro comercial. No meu caso, nos últimos tempos tenho feito algumas boas descobertas. Assim, hoje partilho convosco o "Ori - Asian Food", um restaurante no Centro Comercial Colombo, em Lisboa cuja carta está repleta de pratos do mundo asiático.

 

Com diversas opções de escolha começámos por experimentar as Gyosas (pastelinhos de massa de arroz recheados com camarão, cozidos em vapor e servidos com um molho agri-doce) e Gua Bao (pães de massa fofa recheados com entremeada de porco grelhada com hoisin, vegetais e amendoim torrado), duas entradas saborosas e bem servidas que deixaram ainda mais vontade de provar os pratos seguintes.

 

Como pratos principais escolhemos: Tom Yum Goong (sopa ácida/picante tailandesa, servida com camarão, cogumelos, tomate, cebola em cubos, leite evaporado e aromatizada com galanga, erva príncipe e sumo de lima kaffir) e Mie Goreng (massa de ovo salteada com pedaços de frango, camarão, ovo mexido, vegetais e caju envolvidos em molho "Sambal Oelek". Dois pratos bem diferentes, cujo empreatamento e porções (ambos vinham mesmo bem servidos e todos os pratos que serviram antes dos nossos se caraterizavam pelo mesmo) chamaram bastante à atenção. Nomeadamente, a sopa picante, pois é uma autêntica explosão de diferentes sabores na nossa boca.

 

Para acompanhar limonadas, sendo que a Limonada com morango foi das melhores que já provei em termos de equilíbrio de sabores. 

 

Para a sobremesa já íamos bem cheios, mas a Tarte de chá verde e chocolate tinha tão bom aspeto no menu que não resistimos e a verdade é que valeu a pena, pois era deliciosa.

 

Em suma: bom empratamento, sabores e staff simpático. O menos positivo acaba mesmo por ser o facto de estar num centro comercial e em certas horas ser um tanto ou quanto difícil arranjar mesa.

 

Nota: o Ori Asian Food tem mesmo menus, por isso o preço final também acaba por ficar em conta.

 

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Ori Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

Graziela
Qua | 07.10.20

Como ganhar dinheiro online em 2020 - Parte 2

Poupança

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A pandemia reduziu significativamente os rendimentos de muitos de nós, por isso há que encontrar novas formas de ganhar dinheiro extra. No meu caso, há muitos anos que respondo a inquéritos online para juntar mais um dinheirinho, mas com a compra da casa as despesas mensais aumentaram, por isso decidi começar a procurar novos sites. Assim, além de todas as formas que já vos apresentei no post "Como ganhar dinheiro online em 2020" hoje trago-vos mais uns quantos que eu tenho vindo a explorar nos últimos meses e nos quais já ganhei algum dinheiro extra.

 

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O Greenpanthera é um dos sites que mais envia inquéritos, chegam a ser 15 ao dia. No entanto, não ficam qualificados na grande maioria. Ainda assim, vale a pena tentar a sorte, pois se responderem a todos os que conseguirem rapidamente chegam aos 30 dólares que podem regatar via Paypal. Para além disso, se convidarem amigos ainda ganham 10% do que eles ganharem.

 

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Tal como no site anterior, no Mobrog ganham por responder a pesquisas. Quando chegarem aos 5 euros podem pedir o resgate via Paypal e se convidarem amigos e eles reponderem pelo menos a 3 questionários vocês ganham 0.80 euros pela recomendação.

 

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No LifePoints podem trocar os vossos pontos ganhos por responder a pesquisas por pagamentos em Paypal (a partir de 5 euros), cartões presente para usar no Itunes ou no Special Olympics. No meu caso já troquei uma vez por pagamento em Paypal e foram super rápidos a pagar.

 

Nota: Neste e nos sites seguintes não têm a opção de recomendar amigos.

 

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No GeniusOpinion podem pedir o vosso pagamento via Paypal quando chegarem aos 10 euros em pesquisas.

 

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No NetOpiniões podem pedir o vosso pagamento via Paypal quando chegarem aos 10 euros em pesquisas.

 

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No Sondar podem pedir o vosso pagamento via Paypal quando chegarem aos 10 euros em pesquisas.

 

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No Survey Factor podem pedir o vosso pagamento via Paypal quando chegarem aos 10 euros em pesquisas.

 

*Além destes têm ainda o OpinionEarn, onde tal como nos sites anteriores podem pedir o vosso pagamento via Paypal quando chegarem aos 10 euros em pesquisas.

 

Agora que já vos revelei todos os meus novos extras, convido-vos a visitarem também o post "60 dicas de poupança para sobreviveres ao desconfinamento". E já sabem tenham paciência e tenham sempre o vosso perfil atualizado, dessa forma têm mais chances de serem convidados para inquéritos.

Graziela
Ter | 06.10.20

Amu - Uma marca sustentável

Projetos portugueses que tens de conhecer

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Fotos: Marta Barreiro e Graziela Costa

 

Se há coisa que eu gosto é dar-vos a conhecer bons projetos. Assim, hoje inicio uma nova rubrica: "Projetos portugueses que tens de conhecer".

 

Começo então por vos "falar" sobre a AMU - Eco Life, uma marca criada pela Ana Gabriela Vitorino. Enfermeira de profissão, mas oriunda de uma família ligada ao têxtil, Ana inspirou-se na mãe para criar uma marca ecológica e sustentável.

 

O produto principal desta marca é uma bolsa/saco feita em linho, que prima pelo conforto, durabilidade (pode ser lavada à mão) e versatilidade, já que os padrões presentes nos sacos são conseguidos graças à técnica de estamparia manual, ou seja nunca existem duas bolsas iguais.

 

Além disso, as alças do saco são feitas à base de um entrançado de junco e os atilhos em couro vegetal. Tudo é feito à mão, pensado ao pormenor e com origem em Portugal, até os padrões inspirados na natureza.

 

A minha bolsa é o padrão "Bambu Cherry" e como podem ver é super gira e tanto pode ser conjugada com um look de verão como com um look de outono/inverno.

 

Se gostaram deste projeto passem pelo Facebook ou pelo Instagram da marca e entretanto passem pelo meu Instagram, pois estou a oferecer uma carteira igual à minha.

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Um exemplo de look

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Uma bolsa cheia de pormenores

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As embalagens são sustentáveis e cheias de pormenores que demostram o amor da Ana pelo seu projeto.

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Ana Gabriela Vitorino, a criadora da AMU

Graziela
Dom | 04.10.20

Comprei a minha primeira casa

Pessoal

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Há oito anos que quase diariamente partilho convosco o meu dia-a-dia. Conheceram-me desempregada, viram-me mudar de emprego várias vezes, acompanharam os altos e baixos da minha relação amorosa, viram-me perder o meu cão, depois o meu pai, depois a casa dos meus pais, mas nem tudo foi mau nos últimos oito anos. No entretanto, também vivi muitas coisas boas e também alcancei muitas conquistas.

 

Primeiro, adotei a minha cadela Júlia. Depois, eu e a minha mãe comprámos e pagámos em tempo recorde um apartamento para ela viver, para que nunca mais um banco lhe possa tirar o seu lar. Agora, eu comprei a minha primeira casa. 

 

O sonho de comprar uma casa em Lisboa já existia há muito tempo, mas como sabem a vida trouxe-me muitas peripécias e quando no final de agosto do ano passado decidi liquidar o empréstimo da casa da minha mãe para poder correr atrás do meu sonho, sabia que tudo ia mudar. Confesso, é que não sabia que ia ser tão rápido.

 

Ainda tinha algumas poupanças e a minha mãe também, porque ela precisa de fazer obras na casa dela para se poder mudar, mas ainda assim, decidi começar a ver casas em sites de imobiliáro. Primeiro comecei por ver casas num determinado valor (que agora tenho noção que é bastante alto) mas rapidamente percebi, que sozinha seria impossível comportar prestações naqueles montantes, se por exemplo ficasse desempregada. Assim, falei com uma amiga que trabalha num banco e perguntei-lhe quanto é que ela achava que um banco me emprestaria. Foi aí que ela me disse um valor, que neste caso era menos 50 mil do que aquilo que eu andava a ver. 

 

Comecei então uma nova procura e depois de muitas casas vistas e algumas visitas, encontrei a tal. Se era a casa dos meus sonhos? Não, não era, mas face ao que eu podia pagar, ela reunia todas as condições que eu tinha em mente.

 

É um T2, ou seja mesmo que no futuro eu tenha um bebé, não tenho de ir procurar uma casa nova logo a seguir. É perto do metro, tem vários autocarros à porta (como eu não vou ter dinheiro para um carro nos próximos tempos, tinha mesmo de ter uma boa rede de transportes), tem um espaço bom para arrumação, neste caso como é um último andar tenho acesso a um sotão e é numa zona que mesmo não sendo no centro de Lisboa tem tudo ali à mão. Para além disso, parece ser uma zona bastante familiar, por isso acho que vai ser bom para passear a Júlia.

 

Então, e porque é que esta não é a casa dos meus sonhos? Bem, ela precisa de muitas obras e depois de dar a entrada e pagar todos os tramites legais, pouco dinheiro sobrou para essas obras. Como eu não queria pedir um empréstimo pessoal e a minha mãe já me tinha ajudado financeiramente com o dinheiro que eu antes lhe havia dado para a casa dela, não tinhamos ninguém a quem recorrer, mas vamos ser sinceros, eu também não queria pedir nada a ninguém.

 

Dicidimos então perceber o que seria mais urgente arranjar na casa, para que eu possa mudar-me e pedimos alguns orçamentos. Rapidamente percebemos também que as obras seriam caras, mas felizmente a internet também coloca boas pessoas na nossa vida e o pai do meu amigo Vítor com a ajuda de alguns colegas está a tratar da casa. Entretanto, eu e a minha mãe estamos a reformar os meus móveis, porque lá está, não há dinheiro para outros neste momento e conto mudar-me lá para o fim do mês.

 

Tem sido uma jornada de muita poupança, que tem tido um grande impacto tanto na minha vida, quanto na da minha mãe, mas acho que é um orgulho para ambas e uma maneira de vos mostrar que os nossos sonhos não são impossíveis e que sim, dão bastante trabalho, mas valem a pena.

 

Em suma: este post não é para queixar-me "ah e tal comprei uma casa e agora não tenho dinheiro", pelo contrário, este post é para partilhar convosco mais uma etapa da minha vida. Mais uma em que vou lutar, vou vencer e vou ter a casa dos meus sonhos.

 

Agora, deixo-vos uma fotografia da Júlia, mestre de obras e a empty tour da minha casa. Além disso, se forem ao meu instagram podem ver todas as remodelações que temos feito nos móveis, os projetos de DIY e o estado das obras. Passada esta fase vamos para decoração e eu já comecei a sonhar!

 

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A empty house tour

 
 
 
 
 
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Graziela
Sex | 02.10.20

Cinema de hoje - Da Eternidade

Lazer

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Com o fim de semana mesmo à porta tenho uma sugestão para vocês: uma ida ao cinema. E não sei se tal como eu sentem saudades de sair à noite, por isso nos últimos meses ir ao cinema ao ar livre ou em sala foi para mim o que mais me aproximou da "normalidade" visto que, grande parte das minhas noites são passadas em concertos. Assim sendo, escrevo-vos sobre "Da Eternidade", um filme de Roy Andersson que reflete sobre a vida e sobre situações que vão um extremo ao outro entre a beleza e a crueldade. 

 

Ao ver este filme sentimos-nos como voyeurs da realidade dos outros e muitas vezes perante quadros que tomam "vida". Por exemplo, vemos um casal que flutua (imagem em cima) sobre Colónia devastada pela guerra, um pai e uma filha a caminho de uma festa de aniversário, três raparigas adolescentes a dançar à porta de um café, um padre que perdeu a pé ou mesmo um bar cheio de pessoas desgostosas numa tarde de Inverno.

 

"Da Realidade" mostra-nos uma realidade ficcionada muito similar à vida humana e às suas fraquezas, mas tecnicamente o me atraiu mais foi mesmo a "cor" do filme e se forem ver vão reparar numa tonalidade azul/cinza que vai desde a cor da imagem a todo o cenário e adereços.

 

Para quem quiser ver deixo o trailer abaixo e o aviso que "Da Realidade" estreia nos cinemas a 15 de outubro, mas antes podem ver a retrospetiva "Vocês que Vive - Os Filmes de Roy Andersson" a decorrer na Cinemateca, em Lisboa.

 
 

Graziela