Fotos: Graziela Costa A pandemia tirou-nos muita coisa, mas também nos trouxe algumas coisas boas e uma delas é a união, a união que muitas famílias recuperam. No último ano, todos nós passámos por muitos altos e baixo, situações que nos fizeram pensar no que faríamos se perdêssemos alguém importante. Infelizmente, eu já não tenho avós (vá... tenho um avô, mas (...)
Fotos: Graziela Costa Quando era mais nova achava que os meus pais iriam viver para sempre (sim, eu sei que é impossível, mas acho que intimamente todos nós sonhamos com isso), mas quando o meu pai morreu percebi que não ia ter todo o tempo do mundo para lhes mostrar tudo o que gosto e o que eu acho que eles iriam gostar de conhecer. Desde então tenho tentado mostrar e fazer com a minha mãe os programas que gosto e que eu sei que ela vai gostar de experimentar.
Gostava de começar a semana a escrever sobre algo feliz, mas a verdade é que o nosso país está a arder, e hoje mais que nunca lembro-me do meu pai. Lembro-me, porque não me sinto segura, isto é, falta-me o meu herói, um herói que eu perdi a 12 de dezembro de 2015 na sequência de um AVC. Ele não sofreu, porque partiu de repente, mas em mim e na minha mãe deixou um profundo vazio que nunca se apagará. Tanto que, ainda hoje me é difícil ir ao cemitério e olhar para a (...)
É engraçado como mudamos à medida que crescemos, pois se há 10 anos atrás me dissessem que ia gostar de cinema francês eu dizia: "estão doidos!". A verdade é que cresci e quando fui para a faculdade tive a oportunidade de descobrir imensos realizadores e filmes que que fizeram cair por terra o meu preconceito em relação ao cinema francês. (...)
Desde miúda que adoro ir ao cinema, aliás quando fui para a faculdade a minha ideia era ser realizadora de cinema, mas depois cheguei à conclusão que teria de depender de uma equipa e eu gosto de fazer as coisas sozinha, por isso a fotografia pareceu-me uma opção mais simples. Claro que, o bichinho do cinema ficou e entre ver um filme na televisão e (...)