Na altura em que o meu pai faleceu estava a ir ao ginásio cinco vezes por semana. Aliás, desde que havia entrado para o Fitness Hut já tinha perdido 8 kgs e quando subia umas escadas já não sentia que ia soltar um pulmão pela boca, usar saias no verão já não deixava as pernas em ferida, sentia-me bem com o meu corpo e dormia melhor. Então porque é que deixei de ir ao ginásio?
A verdade é que depois de o meu pai morrer nada me dava alento e de repente fechar-me num sítio para treinar deixara de ter piada. Fui algumas vezes nos meses seguintes, mas em 2017 mesmo tendo feito uma daquelas resoluções de perda de peso ainda fui menos. Conclusão: ganhei os 8kgs que tinha perdido, mais quilo extra e tudo o que tinha trabalhado tinha sido em vão. Assim, para 2018 arranjei uma resolução mais humana: ir ao ginásio sempre que puder, sem ter a pressão de que quero emagrecer x ou y. Ir apenas para me sentir bem e se perder peso melhor ainda.
Desde então tento ir todos os dias nem que seja meia hora e nos dias em que não posso, tento não comer coisas muito pesadas. A verdade é que tem sido mais motivante e desde que voltei ao Fitness Hut já aprendi umas coisas:
- Não devemos ter vergonha de pedir ajuda (os assistente de sala estão lá para nos ajudar e graças a isso já fiz uns treinos rápidos bem giros);
- Devemos arriscar experimentar novas aulas (fui experimentar umas modalidades novas e nem me saí mal);
- Não devemos olhar para os outros, mas sim para nós (a verdade é que eu vou demorar uns bons tempos a chegar à forma daquelas moças que já levam anos de avanço, por isso não vale a pena estar a olhar);
- Não desistir à primeira dor (e olhem que no dia a seguir à primeira aula vão amaldiçoar todas as alminhas);
- Sair da zona de conforto (nas aulas os professores dão opções e experimentar as avançadas às vezes é fácil, só temos de perder o medo);
- Não vale inventar desculpas para não ir, como por exemplo não há vaga na aula x (não há vaga na aula, mas há sempre máquinas disponíveis);
- Comer antes do ginásio ajuda a conseguir aguentar um treino/aula mais puxado;
- Dói muito recomeçar, por isso é melhor não parar de treinar;
- Há dias que temos de descansar (os músculos não são de ferro, por isso permitam-se isso. Aliás, há dois anos fiz uma lesão à conta disso);
- As sapatilhas indicadas fazem toda a diferença, por isso peçam ajuda a quem sabe (os ténis que eu usava não era apropriados para ginásio e isso fazia com que tivesse mais dores);
Bem, agora, que já partilhei a minha experiência e "dores reais" tenho a dizer-vos que espero ver-vos a treinar comigo no Fitness Hut e que este ano aviso a hashtag não vai ser #vouficarboaateaoverao é mais #vouvoltaraforma.
Bons treinos (acompanhem-me nas redes sociais) e se puderem partilhem dicas comigo. ;)
Ser blogger tem muito que se lhe diga... E se para muitos que estão de fora ter um blog é apenas escrever umas linhas, fazer umas chapas e receber uns quantos presentes, para outros como eu é muito mais que isso (neste caso trabalho). Aliás, como sabem o meu blog nasceu por uma razão terapêutica, pois estava no meio de uma depressão e precisava de ter algo que me ajudasse a manter uma rotina.
Na altura não pensei no target, nem pensei no nome. Aliás, escolhi o nome "Vida de Desempregada" porque esse era o nome que refletia a minha vida naquele momento. No entanto, quando mudei o nome no blog para "My Cherry Lips" já pensei na conotação deste novo nome, nos temas que queria abordar, etc. Ainda que para lá chegar tenha demorado 2 anos, lido imensos artigos e nem tudo tenha sido como eu planeei.
Por isso, para quem se quer aventurar no mundo dos blogs e está perdido como eu estava quando comecei o meu blog recomendo-vos a leitura do livro"Ser Blogger" (Editora Marcador), de Carolina Afonso e Sandra Alvarez. Duas profissionais da área do marketing e comunicação que reuniram num livro questões que vos vão ajudar a definir qual o tipo de blog indicado para vocês, o target, a plataforma, dicas em relação ao seu design, formas de divulgação, rentabilização (ainda que vos diga que esta é a parte mais difícil de todas e pela qual ainda continuo a lutar) e finalmente como analisar as vossas plataformas para que possam fazer crescer ainda mais os vossos blogs.
No meu caso, como já tenho o blog há cinco anos (e antes disso já tinha tido outro) muitas das coisas já sabia graças à minha persistência e curiosidade, mas ainda assim valeu a pena ler este livro e, claro se ele já existisse em 2012 ainda me teria sido mais útil.
Se também quiserem ler "Ser Blogger" basta procurarem-no numa qualquer livraria de norte a sul do país.
Olá pessoal! Não sei se já repararam, mas está um novo passatempo a decorrer no Instagram do blog. Passem por lá e vejam como podem ganhar uma de três palettes nude da Maybelline.
Um conjunto de sombras perfeitas para usar no dia a dia ou mesmo numa saída à noite. Até porque vocês já sabem que eu sou muito prática no que toca à maquilhagem.
Para participarem basta seguirem os passos descritos na fotografia deste passatempo, que decorre até dia 7 de fevereiro de 2018 à meia noite.
Há já algum tempo que não cozinhava para o blog, mas ontem estava em casa sem saber muito bem o que fazer para o almoço e lembrei de experimentar uma receita que tinha provado em casa de uns amigos: alho francês à brás. Um prato saboroso e fácil de confecionar.
Ingredientes
250g de batata palha
2 alhos franceses grandes
2 colheres de sopa de azeite (usei Chaparro)
1 cebola
3 ovos
Salsa fresca
Sal q.b.
Pimenta branca q.b.
Azeitonas
Preparação
1 - Lave os legumes e depois corte a cebola e o alho francês às rodelas. 2 - Num tacho refogue o azeite e a cebola. Quando a cebola estiver "loura" junte o alho francês e deixe refogar tudo. 3 - Bata os ovos e tempere com sal e pimenta. 4 - Junte a bata palha ao alho francês, mexa, junte os ovos batidos e depois mexa durante 30 segundos.
5 - Apague o lume e polvilhe com salsa picada. Adicionalmente decore com azeitonas.
Para acompanhar sugiro uma cerveja bem fresquinha, por exemplo a nova Sagres Cascade, uma cerveja lager com características críticas e florais (basicamente, leve, mas com um sabor intenso).
Esta semana andei um pouco preguiçosa para escrever, mas hoje lá fiz um esforço e consegui. A verdade é que nem me custa muito porque eu adoro escrever sobre música. Assim, o "Música às Sextas" desta semana é sobre no novo álbum dos The Killers. Banda que, eu tal como a maioria das raparigas da minha geração conheceu através da série "The O.C". Aquela que muitas de vocês se devem lembrar por causa do amoroso/sexy Seth Cohen, mas que para além disso deu a conhecer a muita gente bandas indie's incríveis.
Como também já devem saber os The Killers atuam noRock In Rio Lisboa, no dia 29 de junho de 2018 e se tudo correr bem, esta será a segunda vez que os irei ver ao vivo, pois vi-os tocar no Super Rock Super Rock em 2009 (mais tarde também vi o Brandon Flowers a solo no mesmo festival). Na altura, tinha imensas expetativas, primeiro porque o primeiro álbum desta banda, o "Hot Fuss" esteve anos em loop no meu leitor de MP3 e segundo porque os The Killers mesmo em disco tocam sempre como se fosse o seu último fôlego de vida. O concerto em si não foi épico... foi apenas bom, mas o álbum que tocaram na altura também não me puxava assim tanto e os seguintes também não. No entanto, quando ouvi o primeiro single deste novo disco pensei "bora lá dar-lhes uma segunda oportunidade".
Ora, "Wonderful Wonderful" é o quinto álbum de originais da banda americana e finalmente recupera um pouco da sua essência inicial. Caso disso é "The Man" (o tal single de apresentação), uma música mexida que me lembra um pouco Talking Heads, "Run For Cover", que me lembra os meus tempos de liceu, aqueles em que ouvia The Killers todos os dias, "Life To Come" ali a rossar a U2, mas que até é gira e "Tyson vs Douglas", uma música com uma energia contagiante perfeita para começar um bom dia de trabalho ou mesmo de lazer.
Depois temos ainda "Some Kind Of Love" uma música mais introspetiva, que eu acredito que funcionará muito bem ao vivo, "Out Of My Mind", uma música bem pop, mas que sabe bem ouvir no carro num daqueles passeios de domingo, "The Calling", com uns belos riffs de guitarra ali na onda de Depeche Mode e a fechar "Have All the Songs Been Written?". Uma canção cujo o título leva a pensar "será que os The Killers já fizeram tudo que tinham para fazer no mundo da música?". Bem, espero que não porque eu até gostei deste disco e espero que o concerto em Lisboa seja aquele que eu não tive quando os vi pela primeira vez.
Até lá, deixo-vos algumas músicas deste "Wonderful Wonderful" e desejo-vos um bom fim de semana!