Existe muita gente que ainda acredita que o Halloween é coisa de americanos, mas eu adoro comemorar esta festa. Aliás, faço-o desde o 5º ano, altura em que a nossa professora de Inglês numa tentativa de nos ensinar o idioma de uma forma mais divertida nos incentivou a comemorar as diferentes festas tradicionais.
Lembro-me também que na altura nem se viam coisas de Halloween (na minha terra obviamente) à venda e por esse motivo eu e as minhas amigas fizemos os nossos próprios sacos de trick or treat (pintei um tote bag do Jornal de Notícias com canetas de feltro e ainda hoje o tenho) e fomos de casa em casa pedir doces (as pessoas nem percebiam o que era, pensavam que estávamos a pedir as Janeiras em outubro). Felizmente hoje em dia já existe toda uma gama de produtos temáticos para fazermos as nossas comemorações, e para responder ao desafio que o Lidl nos fez (podem ver o vídeo aqui), eu, a Júlia (cadela) e a minha mãe fizemos uma pequena festa em casa.
Gomas, bolachinhas, pipocas, máscaras, velas, autocolantes foram algumas das coisas que o Lidl nos enviou para fazermos a nossa festas e ainda usámos uns guardanapos temáticos que a Renova nos tinha enviado no ano passado.
Agora mostro-vos o resultado final e espero que também vocês tenham um dia aterrador!
A Júlia pensativa pelo o facto de não poder comer doces
Preparem-se porque a noite mais assustadora do ano está a chegar! Abóboras, fantasmas, caveiras, bruxas e muitos arrepios vão encher as nossas casas de medo...
Como fã do Halloween não podia deixar de comemorar esta data e por isso decidi fazer uma produção bem especial (não se esqueçam de ver o blog amanhã), mas antes escrevo-vos sobre um produto assustadoramente bom: a nova body butter Vanilla Pumpkin, da The Body Shop.
Uma manteiga corporal que à partida tem uma combinação de ingredientes inusitada (lembra-me bolos), mas que depois até nos surpreende. Aliás, confesso que quando fui à loja e cheirei este produto adorei, mas depois ao experimentar no braço, o cheiro mudou e ficou menos intenso, o que me deixou de "pé atrás". No entanto, quando recebi o produto para testar e espalhei pelo corpo todo percebi que era mesmo melhor o cheiro não ficar tão intenso senão ficava a parecer uma "abóbora doce com pernas". O que até tinha alguma piada, mas agora a sério: meninas que gostam de cremes com aromas doces (exemplo: côco, caramelo e chocolate) vão adorar esta body butter, até porque a pele fica mesmo macia e hidratada.
Assim, se querem entrar no espírito do Halloween, mas sem se encherem de calorias (mentira eu não resisto a gomas) sugiro este creme. Vão ver que é uma beleza! Eheheheh
Rico em proteína, em cálcio e com baixo teor de gordura e hidratos de carbono, o queijo quark é um dos produtos favoritos dos amantes de desporto.
Eu acabei por experimentá-lo para ficar a saber qual o sabor desta iguaria de que todos falavam e gostei. É certo que não é algo que possa comer todos os dias por causa da lactose, mas com mel e frutos secos é um ótimo pequeno almoço ou mesmo um snack pós treino. Assim sendo, deixo-vos uma receita para experimentarem com queijo quark.
Tenho 30 anos e voltei a viver com a minha mãe... Bem, não voltei a ir viver para casa dela, se é isso que estão a pensar, mas até meados de dezembro ela vai ficar a viver comigo (veio para Lisboa fazer um curso de informática) e posso dizer-vos que tem sido uma autêntica aventura. Sim, porque eu vivo fora da casa dos meus mais desde os 17 anos, altura que fui para Coimbra repetir o 12º ano (chumbei a matemática e química) e já não estou habituada às suas rotinas.
Aliás, quando em setembro deste ano a minha mãe se mudou para minha casa, combinámos que ela ficaria responsável pela "lida da casa", pela Júlia (cadela) e eu pelas despesas. No entanto, dar carta verde à nossa mãe para mexer nas nossas coisas, é meio caminho andado para "enlouquecermos". No meu caso, "aparentemente" sou desorganizada, mas a verdade é que sei sempre onde estão as minhas coisas. No entanto, quando ela as "arruma" é para esquecer...
Depois existe o problema das refeições, isto é ,há uns meses atrás decidi cortar nos hidratos de carbono, mas como não conseguia fazê-lo a "bem", decidi ser radical e por essa razão são raras as vezes que compro massa, arroz ou pão. Com a minha mãe cá, é impossível, porque ela acha que o meu metabolismo é igual ao dela. O problema é que eu passo o dia todo sentada e mal faço a digestão, ou seja o meu metabolismo é lento, tão lento que às vezes penso que ele "morreu"... Conclusão, já estou com o peso que tinha quando entrei para o Fitness Hut (pânico) e não consigo explicar-lhe que tendo as coisas ali à mão é difícil resistir à gula.
Outra coisa que passa a ser o drama e o horror é estar no computador até tarde (eu faço a gestão do blog depois do trabalho) e a partir das 22h a frase que mais ouço é: "Graziela vê lá se vais dormir, olha que amanhã tens de ir trabalhar." Sim, eu sei que é preocupação de mãe, mas eu sempre fiz isso e acho que já nem consigo adormecer antes da uma da manhã.
Sair à noite também passou a ser complicado, porque não posso chegar a casa a meio da noite sem que ela acorde ou que entretanto me mande um sms a dizer "a que horas chegas?". Sem falar na parte do beber porque obviamente não vou chegar a casa um pouco "mais alegre". Eheheh
Bem, na verdade poderia estar aqui a enumerar uma lista de situações que passam a ser incómodas quando somos adultos e voltamos a viver com os pais. No entanto, posso dizer-vos que têm existido muitas coisas boas nesta aventura, por exemplo: deixei de me sentir sozinha porque a minha mãe está sempre lá, a Júlia passou a passear muito mais vezes e está super feliz (o facto dela lhe dar goludices ainda ajuda mais), a minha mãe vem comigo aos eventos, ao cinema, faz uma sopa fantástica, ouve os meus desabafos quando chego do trabalho depois de um dia daqueles e até dá ideias para o blog, mas acima de tudo alinha em todos os meus desafios, por isso acho que não posso dizer que estou só a viver com a minha mãe também posso dizer que estou a viver com a minha melhor amiga.
O que é bom porque desde que o meu pai faleceu esta é a primeira vez que a vejo realmente feliz. Feliz por estar comigo e por estar a lutar por um novo futuro. :)
Em suma: viver com os pais pode ser complicado, mas no fim do dia até pode ser uma experiência bem interessante.
Sabem aqueles restaurantes pelos quais vocês passam e querem entrar, mas parece que nunca é o dia. Bem, com o Segundo Muelle aconteceu-me isso... Passei por lá algumas vezes, mas normalmente estava cheio e como as noites já começam a ser frias e eu não gosto de ficar em esplanadas quando há pombos por perto acabei por adiar a minha visita . Recentemente, aproveitei a minha ida ao Portugal Fashion (esta semana publico a reportagem) para lá ir almoçar e hoje partilho convosco a minha experiência.
Antes de mais devo dizer-vos que já experimentei "cozinhas" de vários países, no entanto, nunca tinha provado cozinha peruana, por isso nem tinha bem a noção de como era, mas ao ler sobre o tema fiquei a saber que esta cozinha está cheia de influências de outras gastronomias, nomeadamente de Espanha, África, China, Japão e Itália. Aliás, o Segundo Muelle nasceu no Peru e só depois abriu no Equador, Panamá, Espanha, Costa Rica e mais recentemente, em Portugal (no Cais do Sodré, Lisboa).
Com uma decoração bem moderna, a sua cozinha é composta por pratos que apresentam influências Chifa (fusão da cozinha chinesa com peruana), Nikei (fusão da gastronomia japonesa com peruana), Mediterrânicas (influencia espanhola e italiana) e Crioulas (influencia africana). Sendo que, eu e a minha mãe tivemos a oportunidade de conhecer alguns pratos que representam bem o que é este restaurante.
Começámos a nossa refeição com um couvert composto por chifles (chips de banana pão fritas, temperadas com sal e super estaladiças), molho de ají amarillo (que é feito com malagueta amarela, pimento amarelo, sumo de lima e decorado com cebola china), cancha (milho peruano frito temperado com sal) e um pãozinho quentinho de zapallo loche (abóbora peruana) e quinoa com manteiga aromatizada com salicórnia, togarashi e alho. Iguarias com as quais é preciso ter cuidado se não não vão ter apetite para o que vem a seguir.
Seguiu-se uma degustação de três cebiches sendo que, um era de polvo, um frito, com vários tipos de moluscos e mariscos, e um de atum, pratos frescos que mesmo não sendo dos meus favoritos me deixaram com vontade de conhecer mais do género.
Como prato principal eu escolhi Linguini a la Huancaína com Lomo, isto é naco de lombo com camarão grelhado e linguini envolto em molho Huancaína (um molho à base de leite, queijo e bolacha cracker). Um prato com influência italiana que estava super saboroso e que dada a dose que me foi servida era impossível de terminar (o que até é bom porque não há perigo de ficarem com fome). Já a minha mãe escolheu Risotto de quinua a la marinera, um prato que chama logo à atenção pela sua cor, cheiro e decoração. De notar que, a quinoa estava no ponto e a variedade de mariscos era bastante boa. Só é pena que quando juntos estes pratos se tornem um pouco enjoativos (os molhos são parecidos), por isso se lá forem optem por pratos bastante diferentes.
Para o fim, as sobremesas: tarte de lima, super fresca e com base de bolacha digestiva de chocolate (não se preocupem que não é nada enjoativa) e suspiro a la limeña (doce de leite coberto com merengue italiano perfumado com canela), um doce bem "potente" que viciados em doce de leite como eu iram adorar!
No final, saímos de lá a "rebolar" (eu até tive de pedir um carioca de lima, sim porque eles não usam limão) e com vontade de voltar até porque os cocktails deles eram ótimos (sugiro-vos o tradicional Pisco Sour e o Maracuya Sour)!