Estás no Porto e procuras um bom brunch? Então estás a ler o post certo, pois hoje escrevo sobre o brunch do HF Ipanema Park. Um brunch que acontece todos os domingos, das 12h30 às 16h e que eu tive a oportunidade de experimentar quando fui ao Nos Primavera Sound.
Aberto a hóspedes do hotel e a clientes em geral, o brunch do HF Ipanema Park tem um custo por pessoa de 24 euros (convém fazer reserva antecipadamente) e tem à nossa disposição uma vasta seleção de saladas, pratos quentes, sushi, sobremesas, aperitivos e bebidas.
O menu vai mudando semanalmente, por exemplo no dia que eu fui os pratos quentes eram espetadas de peixe e esparguette à bolonhesa, mas há coisas que se mantêm como é o caso do sushi (que neste caso não tem opção vegetariana) e o rosbife, que é qualquer coisa de outro mundo. Destaque também para as saladas, que vão desde a tradicional salada com alface e tomate passando pela salada de grão e até com quinoa.
Nas sobremesas, não podem deixar de provar os macarons, os donuts, a mousse de chocolate, os brigadeiros, os bolos do dia e claro, uma panqueca com chocolate acabadinho de sair da fonte que eles têm lá à vossa disposição.
Em relação às bebidas, posso dizer-vos que têm vários sumos naturais, chás, champanhe, leite (de origem animal e vegetal), café e um pormenor bem giro, uma Mimosa (champanhe com sumo de laranja) que nos servem à chegada.
Quanto ao espaço em si, achei simples e moderno, mas bastante agradável, sendo que o staff também era bastante atencioso. Ou seja, o brunch do HF Ipanema Park cumpre com tudo o que um bom brunch deve ter e acreditem que vão sair de lá bastante satisfeitos e acima de tudo cheios.
Comemorar o meu aniversário no Nos Primavera Sound já começa a ser uma tradição, por isso este ano voltei ao Porto para comemorar os meus 31 anos em grande.
Com um cartaz com alguns dos meus artistas favoritos como é o caso de Father John Misty, Grizzly Bear, The War On Drugs ou Unknown Mortal Orchestra, este festival tinha tudo para correr bem, exceto o tempo. E se já é tradição chover em Paredes de Coura, no Primavera Sound nem tanto, ainda assim este ano como fiquei no Stay Hotel Porto Centro Trindade não foi tão problemático. Isto porque no hotel temos todos o conforto para ficar a dormir até mais tarde (sim, até porque no Stay podem tomar o pequeno almoço até às 12h), tomar um banhinho bem quente e eventualmente ficar a ver filmes enquanto bebemos um chá quentinho ou aproveitar para ir trabalhando nas fotografias que foi o que eu fiz. Mas, o melhor foi mesmo a surpresa que eles me fizeram, pois como fazia anos, quando cheguei ao quarto tinha à minha espera uma garrafa de champanhe e uvas. Um gesto simpático que ainda fez ficar a adorar mais este hotel (se bem se lembram já lá tinha estado, até podem ver a minha review aqui).
Depois num dos dias em que estive no Porto aproveitei para almoçar com uma amiga e experimentar os novos menus Just Delicious que Stay tem à disposição. Menus que servem de snacks e podem vir em versão salada ou tosta acompanhados com conservas da Comur. No nosso caso experimentámos bacalhau assado e atum e ambos estavam ótimos.
Em suma: ficar num hotel durante um festival foi ótimo porque fez com que fosse trabalhar com a cabeça muito mais descansada e mesmo para quem só vai ao festival vale a pena experimentar o Stay, pois reúne todas as condições para uma bela escapadinha.
Ah e claro, senti-me uma princesa, pois foi a primeira vez que fui assim recebida num hotel.
Agora, deixo-vos algumas fotografias do meu quarto e fotos que fiz para Festivais de verão, cuja a reportagem completa podem ver aqui (Dia 1 | Dia 2 | Dia 3).
Chazinho como eu gosto
Do meu quarto dava para ver os Aliados, mas estava sempre a chover.
Bem, já devem ter reparado que ando um pouco desaparecida do blog, a verdade é que precisava de alinhar algumas ideias. Digo isto, porque depois da festa de aniversário do "My Cherry Lips" passei por alguns momentos que me deixaram muito triste e por consequência senti que nada estava a fazer sentido. Isto é, antes da festa de aniversário do blog passei por bastante stress e isso fez com que as relações com as pessoas à minha volta se degradassem e o sentimento de falha apoderou-se de mim. Para além disso, eu sofro daquele problema que muitas de nós temos: sou a minha maior inimiga. Sim, porque nós mulheres conseguimos ser más umas com as outras, mas nós conseguimos ser ainda mais cruéis connosco próprios.
Até porque durante toda a minha vida achei que toda a gente era melhor que eu. Aliás, eu era a mais gorda do meu grupo de amigas, não tinha notas por aí além, não tinha namorados, era vítima de bullying diariamente, basicamente o que poderia ser bom numa vida assim? A verdade é que sobrevivi a isso tudo, tenho 31 anos, tenho um emprego, sou financeiramente independente, tenho saúde, tenho uma família e alguns amigos que gostam de mim, tenho a melhor cãopanheira do mundo (a Júlia), atualmente estou solteira, mas já fui bastante feliz no amor e tenho um corpo que não está dentro dos padrões das it bloggers e instagrammers, mas é o que tenho e foi preciso passar por um daqueles momentos de bater no fundo para perceber que pessoas más vão existir sempre e eu tenho de ultrapassar todo o mal que me fizeram durante a adolescência e aprender a gostar de mim como sou caso contário nunca vou ser a mulher que quero ser.
Ora o meu momento de "revelação" aconteceu quando outro dia fui ter com um amigo para fotografarmos um look para o blog. Tinha acabado de sair na estação de Monte-Abraão e junto à paragem de autocarros estava uma senhora sentada a ouvir música. A senhora era obesa, estava vestida com uma saia com padrões africanos, um soutien e tinha uma tatuagem com cerejas, que foi o que me chamou à atenção. Não sei se foi uma coincidência, mas durante os cerca de 10 minutos em que estive à espera do meu amigo observei-a atentamente e a verdade é que estando fora dos supostos padrões normais da sociedade atual, aquela mulher africana emanava auto-confiança se não também não estaria assim tão à vontade num sítio onde passam tantas pessoas. O que me fez pensar: ok, eu tenho curvas, visto o L, mas sou mais do que um número... sou uma mulher criativa, divertida (ainda que com um humor cáustico (metade das vezes as pessoas não percebem quando estou a brincar ou fazer uma piada porque estou a dizê-la num tom normal, herdei isto do meu pai)), independente, lutadora (ainda que às vezes seja um pouco desbocada e viva com o coração na boca), com saúde e com sonhos (como por exemplo ser mãe, que atualmente até já o posso fazer sozinha). Ou seja, por que raio é que eu tenho de me sentir inferior às outras pessoas?
Depois daquele momento, fui então com o meu amigo fazer as fotografias, que entretanto saíram neste post, e ao vê-las apercebi-me que sim, aquela sou eu, não sou feia, não sou igual às outras e sim sou bonita à minha maneira, com as minhas curvas, com a minha personalidade, sem photoshop e com pouca maquilhagem (a maioria das vezes mesmo sem), mas sim EU SOU BONITA e se eu não me amar primeiro, quem irá amar? Assim, decidi que deveria fazer reset e começar de novo.
Comecei então a procurar as coisas que sempre me fizeram feliz, mas que não fazia porque estava sempre com medo de gastar dinheiro (porque sim, vivo no constante medo de perder tudo e só quem já passou por isso compreenderá), como por exemplo fazer uma compra por impulso, passear mais vezes a minha cadela, estar com amigos sem estar sempre nas redes sociais, convidar pessoas com quem já não estava há muito tempo para cafés, investir na minha formação (fui fazer uma formação sobre SEO e outra de conteúdos), pedir ajuda quando me sentia mais sozinha, chorar, dar tudo num concerto... Coisas que são necessárias para nos encontrarmos e percebemos que como diz a minha mãe "o que tiver de ser meu será", por isso resta-me aceitar-me/amar-me como sou (até porque quem não nos aceita/ama como somos é que perde) e tentar ser feliz.
Posto isto, não se preocupem que estou a preparar muitos conteúdos para o meu regresso.
Se há festival de verão que nunca falhei uma edição, esse festival é o Rock In Rio Lisboa, por isso este ano volto ao Parque da Bela Vista para mais uma maratona de fotos. No entanto, não podia deixar de partilhar convosco os 10 artistas a não perder nesta edição.
Para além disso, este ano vou fazer uma coisa ainda mais à frente: vou levar a minha mãe num dos dias festival (depois voi fazer um post sobre isso) para que ela possa realmente entender o que faz um foto-jornalista num evento destes e para ela entenda também o que me motiva a fazer aquilo ali quer faça sol ou chuva.
Como vou andar por lá a fotografar para o Festivais de Verão (digam-me um olá se me virem) aproveito para vos deixar algumas dicas:
- Levem calçado confortável, de preferência que não se importem que fique cheio de pó, um casaco quente e um lenço porque à noite fica frio no Parque da Bela Vista;
- Instalem uma app como a Uber (Download: Android ou IOS | Código de 5€: ubergrazielac1), o Mytaxi (Download: Android ou IOS | Código de 10€: graziela.cos) ou o Taxify (Download: Android ou IOS | Código de 7€: CHERRY) caso queiram ficar até tarde no festival (ainda que haja metro até às 3h);
- Não levem comida e bebida para o festival porque não entram;
- Arranjem um bom power bank e não se esqueçam de tampões para os ouvidos caso queiram ver os concertos junto ao pit.
Agora, as minhas escolhas musicais, que este ano vão ser para todo o tipo de gostos. ;)
Sabem aquelas peças que mal vêm é amor à primeira vista, mas depois passam-se meses até as usarem. Bem, aconteceu-me isso com o casaco de camurça da primeira coleção Esmara By Heidi Klum do Lidl. Mal o experimentei soube logo que era uma daquelas peças intemporais que ia dar com pelo menos duas ou três peças do meu armário, mas na altura já sentia demasiado frio para o usar. Este ano como o verão teima em não chegar, ele tornou-se a peça perfeita para usar nestes dias sem chuva, que não são quentes nem frios.