Sobre o desemprego... e começar uma nova aventura
Sabem quando vocês adoram o que fazem, têm bom feedback sobre o vosso trabalho, mas de repente voltam de férias e vos dizem que o vosso contrato não vai ser renovado, pois isso foi o que me aconteceu. No entanto, se bem se lembram ainda partilhei com orgulho as fotos das minhas primeiras férias à séria, pagas por mim e fruto do meu trabalho, claro que na altura quando fiz esses posts já sabia que ia ficar de novo desempregada, mas ainda assim sentia-me orgulhosa de todo o trabalho que tinha realizado naqueles seis meses e tudo o que tinha aprendido. Sim, também posso dizer que andei alguns dias um pouco abananada e a questionar todo o meu percurso naquela empresa, mas por fim percebi que estava tudo bem comigo, simplesmente eles pretendiam alguém que não eu e por isso no meu último mês de contrato dei o melhor de mim, como sempre faço. Já no último dia saí de cabeça erguida, com uma carta de recomendação deveras merecida e com muita vontade de procurar uma nova oportunidade que me desafie tal como aquele trabalho me desafiou, mas que acima de tudo me proporcione aprender mais sobre comunicação digital.
Depois seguiram-se as idas ao centro de emprego, à segurança social, ao banco e as dúvidas se iria ter algum tipo de subsídio de desemprego. Resolvidas as questões burocráticas foi tempo de começar a responder a novos anúncios, a enviar currículos espontâneos e até já fui a algumas entrevistas. Uma não era aquilo que dizia no anúncio, a segunda correu super bem e a terceira foi mais ou menos, mas sinto que agora já sei o que quero fazer: quero trabalhar em redes sociais, em marketing e em comunicação imediata e isso faz com que me sinta muito mais à vontade nas entrevistas de emprego. No entanto, sou uma eterna insatisfeita e quero sempre mais, por exemplo no meu emprego anterior senti que o meu espanhol estava um pouco enferrujado, por isso quando soube que ia ficar desempregada decidi que uma das minhas prioridades ia ser melhorar o espanhol, já que apesar de ter vivido um ano em Espanha (Erasmus) a falta de prática já me começava a atraiçoar e vários amigos sugeriram-me o Instituto Espanhol de Línguas (Lisboa). Ainda assim, uma conversa com um colega jornalista no gabinete de imprensa do Festival Paredes de Coura foi decisiva, pois ele tinha acabado de fazer um curso lá e falou-me do sistema intensivo, um nível num mês, o método de avaliação com recurso da testes e composições e finalmente, o ambiente descontraído parecido com o do International House, do qual eu já vos falei antes.
Ontem, comecei então o meu curso e adorei! A professora era super simpática, divertida e pôs-nos todos muito à vontade. Duro vai ser estudar tanto num mês (tenho aulas de três horas quatro vezes por semana), mas acho que isso fica para um próximo post.
PS: Se quiserem saber mais sobre estes cursos consultem a página do Instituto Espanhol de Línguas e claro, se souberem de anúncio de emprego que achem que é a minha cara basta enviarem um email para vidadedesempregada@sapo.pt que eu estou sempre atenta.