Recentemente, escrevi sobre a necessidade de me alimentar melhor e de comer mais frutas e legumes, e por acaso, esta semana o Lidl lançou uma campanha intitulada o "Gang dos Frutos" para alertar para a necessidade de combater a obesidade infantil, promover um maior rendimento escolar dos alunos portugueses e ajudar a formar adultos saudáveis, através da aprendizagem de boas práticas alimentares.
Um vez que este pode não ser um assunto muito apelativo para as crianças, foram criadas sete mascotes e diversas iniciativas no sentido de chamar à atenção dos mais novos.
Os peluches são muito fofos e tenho de agradecer ao Lidl por me terem enviado dois, curiosamente o brócolo era mesmo o meu favorito. Para além disso, o Lidl desafiou-me a mim e a outros onze bloggers para criarmos receitas com o fruto e o legume que nos calharam. Assim, este fim de semana tenho mesmo de ir comprar legumes e frutas.
O Road Show “Gang dos Frescos” vai também chegar às escolas e foi apresentado pela primeira vez no dia 9 de Janeiro, na Escola Básica Vasco da Gama, em Lisboa. Nele participaram cerca de 250 alunos com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos, que aprenderam que as frutas e legumes são essenciais a uma dieta saudável.
Esta acção contou com as presenças do Chef Ermida e de representantes da Direcção-Geral de Saúde, da Direcção Geral de Educação e do Lidl.
Existe ainda o passatempo “Comer bem para crescer” no qual todas as escolas do País são desafiadas a criar cartazes que incentivem o consumo de frutas e legumes frescos. A escola com o melhor cartaz receberá um workshop de cozinha ministrado pelo Chef Ermida.
Condições de participação
Participa juntamente com a tua escola/turma e habilita-te a ganhar fabulosos prémios.
Basta criar um cartaz original alusivo ao tema "alimentação saudável" (formato mínimo A3 e máximo A0).
Pede ao teu professor para fotografar o cartaz e enviar email para passatempos@lidl.pt, indicando o nome da tua escola, o número de alunos que criaram o cartaz e, ainda o nome e o contacto do teu professor.
Passatempo válido de 06/01 a 11/04/2014; para escolas do 1.º ciclo do ensino básico.
Os vencedores serão divulgados a 09/05/2014 no Facebook e no website.
Toda a minha vida, a música teve um papel muito importante e já tinha saudades de escrever sobre bandas, discos e concertos. Durante esta semana já tinha anunciado que o blog ia ter uma rubrica nova e aqui está ela: "Música às sextas". Assim, todas as sextas feiras (a menos que algo não permita) vou falar-vos de uma banda que ando a ouvir e que talvez vos inspire.
Hoje, escrevo-vos acerca dos You Can't Win, Charlie Brown, que vão lançar o seu segundo disco dia 20 de Janeiro. Conheci esta banda por causa do Noiserv, um músico de quem gosto muito, e que por diversas vezes já divulguei aqui os seus concertos gratuitos.
A primeira vez que ouvi os Charlie Brown (como eu lhes chamo habitualmente) fiquei muito surpreendida, pois achei-os alegres e com músicas bastante positivas. Lembro-me também do primeiro concerto deles que fotografei e desde então já os vi e fotografei dezenas de vezes, mas não me canso.
Eles cresceram como músicos, eu cresci como pessoa, mas as suas músicas continuam a tocar-me com mesma força que em 2010 e foi com bastante curiosidade que ouvi o novo álbum deles.
"After December" é o novo single dos You Can't Win, Charlie Brown e o tema que abre "Diffraction / Refraction" é uma música bastante diferente dos temas que havia escutado deles em “Chromatic”, o seu álbum de estreia. Parece-me também que tem tudo para se tornar um habitué de rádios como a Antena 3 ou a Vodafone FM. Assim, convido-vos a ouvir este tema.
"Be My World" foi o primeiro single deste novo disco do Afonso Cabral, Salvador Menezes, Tomás Sousa, David Santos, Luís Costa e do João Gil. É uma música com uma melodia e um ritmo bastante consistentes e que consegue manter-nos entusiasmados até ao fim.
"Diffraction / Refraction" chega às lojas dia 20 de Janeiro, mas tem concerto de lançamento marcado para o dia 18 de Janeiro, às 21h00, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. Um concerto que eu não quero perder, pois quero mesmo ver como funcionam estas músicas ao vivo.
Estava muito reticente antes de começar a escrever este post, mas a verdade é que isto é mesmo um desabafo. Durante o tempo que estive desempregada, e mesmo agora que estou no estágio, sempre que digo que gostava de ter uma coisa cara, as pessoas fazem uma expressão de desagrado.
Desde os 18 anos que fui arranjando sempre trabalhinhos de modo a suportar as minhas contas e caprichos. Lembro-me que o dinheiro que ganhei no meu primeiro "trabalhito" foi gasto em bilhetes para concertos, e não me arrependo, pois vi concertos com Pearl Jam, Tool, entre outros. Lembro-me também que a primeira vez que fui a Paredes de Coura foi com um bilhete que ganhei num concurso de criatividade. Mas, porque não pedi então dinheiro aos meus pais? Porque não, não achava justo eles financiarem o meu "vício" e lembro-me que mesmo as despesas de almientação e transporte foram pagas por mim. Quando se ganha o primeiro dinheirinho sentimo-nos diferentes, provamos aquele gostinho a liberdade...
Desde então, quis sempre ter as minhas coisas à minha custa, mas numa altura em que o dinheiro só provinha de pequenos "biscates" ou quando as minhas tias me davam uma notinha, apenas dava para aquelas coisas básicas tipo CDS, livros e uns trapitos naquelas lojas que toda a gente já conhece.
Foi nessa altura que comecei a concorrer em passatempos na internet e a ver cada vez mais coisas bonitas, e também muitas vezes inúteis, mas que desejava e não ia comprar porque não tinha dinheiro.
A verdade é que adorava ter um Macbook Pro, um Ipad, um Iphone, uma Bimby ou mesmo uma mala Furla Candy, não tenho porque não tenho dinheiro, mas isso não me impede de sonhar e gostar de um dia vir a possuir. Se esses objectos me iriam tornar mais feliz, não sei, talvez sim talvez não, mas o que eu quero dizer com isto, é que não acho justo que nos repreendam por termos sonhos consumistas.
Um dos meus sonhos também é liquidar o empréstimo da casa dos meus pais e dar-lhes um viagem à volta do mundo. Se isso vai acontecer, não sei, provavelmente não, mas se essa esperança não se mantiver, mais vale enterrar a cabeça na areia como as avestruzes. Ou seja, toda a gente tem direito a ter sonhos fúteis ou não fúteis, quer esteja desempregado ou empregado, assim como cada um manda na sua carteira.
Se eu comprasse agora um smartphone ou um tablet estando desempregada / a estagiar, toda a gente me iria criticar (não que eu tenha um smartphone, mas sim gostava de ter um, nem que fosse de marca branca, pois para mim iria funcionar como um canivete suiço), mas a verdade é que desde que eu o pagasse, ninguém tinha nada a ver com isso. Não é verdade? Assim, SONHEM e não tenham medo de desejar coisas fúteis como uma colecção inteira de peluches ou canecas ou o que for, os sonhos são grátis e isso ninguém vos pode tirar.
Podia ter sido mais uma segunda feira à noite normal, mas não foi. Na manhã desse dia recebi um sms da minha amiga Ana Paula (Eléctrico 28) a perguntar-me se gostava de ir a um workshop da Vaqueiro. Claro que gostava, há anos que andava a tentar ganhar um! Quando ela me contou que a Paula, outra amiga nossa, tinha ganho um curso destes no Facebook e podia levar companhia, pensei "quem tem amigos tem tudo".
Depois de uma chuvada infernal na paragem de autocarro e de uma viagem que pareceu demorar uma eternidade, lá chegámos à Academia Vaqueiro. O chef Pedro Duarte recebeu-nos prontamente com o nosso kit composto por um livro com as receitas que iriamos confecionar e um avental (que eu já estou a pensar em personalizar porque no final ficou para mim). Tínhamos também à nossa espera o lanchinho que podem ver na foto abaixo.
Depois de uma breve apresentação fomos dividos em grupos de dois e as seis receitas que tinhamos no livro calharam a cada um dos grupos.
Chegados às bancadas, o chef explicou o processo de confeção de cada uma das receitas e assim todos pudemos conhecer as receitas uns dos outros. Aliás, a ideia destes workhops é mesmo circularmos e percebermos como tudo se processa.
Eu fiz dupla com o simpático Célio Cruz, autor do Sweet Gula, que felizmente percebe muito mais de cozinha do que eu. A nossa receita foi "Ovos gratinados com ricotta, espinafres e tomate" e acho que correu muito bem, pelo menos toda a gente gostou.
Aqui fica também uma foto do "Cobbler de chocolate com frutos secos" que a Ana Paula (Eléctrico 28) e a Paula fizeram.
Com o Célio (Sweet Gula), o meu colega de equipa e a nossa receita já terminada, que serviu de entrada ao nosso jantar.
E pronto, aqui ficam as fotos das outras receitas: "Peixe no forno com pimentos, azeitonas e batata-doce", "Cobbler de chocolate com frutos secos", "Clafoutis de maçã com aromas de laranja", "Lombinho de porco com molho de mostarda, mel e polenta cremosa" e "Creme de espargos".
Confesso que adorei a experiência e mesmo que tivesse pago os 55 euros, que habitualmente custa um curso da Vaqueiro, ficava satisfeita na mesma porque entre as 19h e as 23h30 diverti-me muito, jantei com pessoas simpáticas, fiz novos amigos e até experimentei produtos que ainda não conhecia.
Obrigada às minhas amigas por se lembrarem de mim, ao Célio (Sweet Gula) por me ter tirado algumas fotos e por ser mais organizado do que eu na cozinha, o que fez com que nada corresse mal, ao chef Pedro Duarte por toda a paciência connosco, à Vaqueiro por proporcionar estas experiências aos seus fãs e à Diana (revisora do Vida de Desempregada) que me emprestou a máquina fotográfica dela para fazer estas fotos, pois eu não tinha a minha comigo.
Agora vou estar atenta aos próximos passatempos porque existem diversos cursos que eu gostava de fazer.
